Uma dose generosa de respeito, amor, tolerância, além da pitada de loucura

Conheça a receita de sucesso da empresária que transformou a Karolícias em uma potência empreendedora e um orgulho maranhense.

Karol Barros: a maranhense que inspira com o sucesso da Karolícias (Foto: Divulgação)

Karollyn Barros. Se você não conhece essa personalidade maranhense, talvez não esteja associando o nome à pessoa. Ela é a Karol Barros, formada em Administração, e que está à frente da Karolícias, empresa que conquistou o paladar dos maranhenses com suas tortas, salgados e guloseimas estrategicamente pensados e elaborados por Karol e seus sócios: Gustavo (marido) e Lays (irmã).

Além da Karolícias, Karol também está à frente do Mocotó da Delma (nome de sua mãe) e da Dermage (na área da beleza e dermocosméticos).

O blog Palco & Palanque entrevistou Karol Barros, que tem se destacado pelo marketing da empresa, desempenho nos negócios, humor e cotidiano com a família, em seus stories do Instagram (principalmente o casal de filhos Henry e Marina Morena). Além disso, tem inspirado empreendedorismo feminino.

Palco & Palanque: Como surgiu a ideia da Karolícias? Tem quanto tempo de lá para cá?

Karol Barros: A Karolícias tem 7 anos, desde março de 2017. Foi dado início após uma insatisfação profissional e um desejo de melhorar de vida e ter meu negócio. Fui fazendo os produtos aos poucos e divulgando para os amigos e nas redes sociais. Até que foi crescendo e se consolidando.

P&P: Com quem você aprendeu a cozinhar? Qual era sua idade, na época?

KB: Minha mãe é uma cozinheira de mão cheia, minha sogra também. Mas foi vendo receitas no YouTube, errando bastante que aprendi. Sempre pedia opinião e dúvidas para minha mãe e sogra. Comecei de fato a cozinhar com 26 anos.

P&P: Você contou nos stories que, antes da Karolícias, empreendeu, mas não teve o resultado esperado. Assim, mudou de ramo e estratégia. Como foi esse processo? Em que áreas tentou antes de chegar no ramo alimentício?

KB: Tentei vender roupas, semijoias…conseguia vender, mas nunca ia para frente por falta de conhecimento, de gestão. O ramo alimentício veio de uma necessidade mesmo. Para pagar a faculdade comecei a vender salgados. E foi dando certo.

P&P: Quando você começou com as coxinhas e doces tinha metas menores ou já eram mais desafiadoras?

KB: A meta era fazer o resultado melhor do que eu ganhava quando era CLT. E foi acontecendo, foi natural esse processo.

P&P: Você tem grande engajamento e uma representatividade importante para o empreendedorismo feminino. Você tem consciência desse alcance? Como avalia essa influência?

KB: Até um tempo atrás não tinha noção da dimensão. Hoje em dia já consigo enxergar e entender melhor isso. Foi uma construção tão importante de marca que resvalou em mim, host da marca. Considero positivo para mim e para o meu negócio.

P&P: De onde vem sua inspiração para os negócios?

KB: Olha, eu não tenho uma inspiração, eu tenho uma motivação. Vem de mim, meus filhos, minha família e de toda uma cadeia que depende hoje da Karolícias.

P&P: Você é competitiva, mas publica a @ de recebidos de outros do ramo doces (tortas, bolos, etc), por exemplo. Como é a sua visão de concorrência?

KB: Minha competição não é com o outro, entende? Não sei nem se essa é a palavra. Eu gosto de ser melhor do que eu fui ontem e evoluir, crescer. Quanto à concorrência, sei que ela existe, é importante e saudável para o mercado, mas não fico preocupada ou bitolada em saber o que estão fazendo. Me preocupo muito mais com a minha estrada, com a minha caminhada.

P&P: A Karolícias está em expansão. Você já analisa a possibilidade de fazer da sua marca uma franquia? Se sim, cobriria o Maranhão primeiro ou ultrapassaria logo os limites do estado?

KB: A Karolícias ainda precisa de muitos ajustes para virar franquia, preciso ser humilde e verdadeira em dizer isso. Minha operação ainda não é a ideal, mas temos pretensão sim de franquias e romper a barreira do estado.

P&P: Por falar em expansão, há pouco mais de um ano, você foi surpreendida com o reconhecimento da revista Exame (se não me engano). Lembro que você comentou que, inicialmente, pensou que fosse “pegadinha”. Como foi isso? O quê, na sua carreira de empreendedora, representa esse destaque?

KB: Representa reconhecimento de um trabalho sendo feito com muito esforço. Não tinha noção do que era o ranking e da sua representatividade. Para estar lá você precisa se inscrever e cumprir as regras.

P&P: Você é empresária, esposa, mãe, filha, amiga, palestrante, chefa de várias frentes. Como consegue conciliar, Karol?

KB: Tenho uma rede de apoio, me cerquei de pessoas competentes, aprendi a delegar e sempre que as coisas ficam difíceis me ponho no “eixo” ao lembrar de onde eu vim e aonde quero chegar. Sou muito realizada com o que faço, contribui muito com a jornada.

P&P: Você é mãe atípica. A sua experiência com o Henry tem alertado muitos pais para a observação e aceitação dos primeiros sinais (nos filhos), que podem estar relacionados com o autismo. Como foi o processo com o Henry, da aceitação até agora?

KB: Passei pelo processo de negação e luto que todas as mães passam. Depois me lembrei da força que eu tenho e acredito que nada é em vão nessa vida. Henry é benção, ensinamento, com ele pratico minha tolerância e o maior amor do mundo.

P&P: Você imagina Henry e Marina Morena seguindo seus passos (ao seu lado, do seu esposo e irmã), nos negócios? O que deseja para a caminhada deles?

KB: Acredito que Henry vai para uma pegada bem diferente: game, robótica, algo mais nesse perfil. Marina Morena gostaria que fosse cantora, artista. Eu quero que eles façam o que os deixe felizes e que se sustentem do seu trabalho com honra e dignidade. E que vivam muito bem, não somente como herdeiros (risos). 

P&P:  Karol, qual seria a “receita Karolícias” para ter sucesso na vida profissional e familiar?

KB: Ser autêntico e ser uma boa pessoa.

P&P:  Se você pudesse criar uma receita de felicidade, quais ingredientes você acha que não poderiam faltar?

KB: Respeito, amor, tolerância e uma pitada de loucura.

Bate e volta

Um sonho: ver a Karolícias expandir para outro estado (profissional).

Ver Henry independente (pessoal).

Uma cor: rosa Karolícias.

Bebida: Coca Zero.

Torta favorita: no momento, Bem Kasado. Antes era Matilda, já foi Brigadeiro e Ninho com morangos. Eu vou mudando.

Salgado favorito: carne de sol com geleia, não tem quem bata.

Saudade: do meu avô.

Coisas/pessoas que admira: Gustavo como pai, filho e marido.

Um filme: Um Ato de Coragem

Uma qualidade sua: sou muito motivacional, positiva.

Um defeito seu: bagunceira demais.

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Sobre Mim

RAQUEL DE FREITAS

Eu sou Raquel de Freitas. Jornalista maranhense, graduada em Comunicação Social – Habilitação Jornalismo, pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Sou pós-graduada em Gestão Integrada de QSMS e Responsabilidade Social pela Universidade Católica de Petrópolis (RJ).

Integrei a redação dos jornais O Imparcial e Folha do Maranhão, com atuação como repórter e editora. Após esse período, me vi diante de um novo desafio: assessoria de comunicação institucional.

Neste segmento, trabalhei em empresas especializadas de comunicação, assessorando clientes dos mais diversos perfis.

Durante 5 anos morei no Rio de Janeiro, onde coordenei a área de Comunicação e Responsabilidade Social, no projeto do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, em Itaboraí.

Após essa temporada regressei ao Maranhão, onde me dedico também à comunicação especializada.

Mulher de religião de matriz africana, que demanda coragem e posicionamento firme, para além da fé, aqui neste Palco & Palanque também arregaço as mangas pelo que me fortalece; neste caso, profissionalmente!

Espero que gostem. Um grande abraço.

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